Longe de mim parecer presunçoso, mas eu não consigo entender como Cidade do Amor não foi um estouro e como as suas canções não fizeram parte dos nossos cultos dominicais, trazendo inovação e seriedade para a nossa liturgia musical. Já fantasiei várias reuniões de jovens ao som de “Cidade Acesa” quando mais novo, inclusive.

Começo essa simbólica postagem lembrando você, leitor amigo, que sempre que possível trazemos grandes discos que marcaram uma época ou geração, para as nossas resenhas mensais. Uma apropriação de uma falecida tag que utilizávamos em uma das nossas redes sociais.

E esse mês de abril o disco Cidade do Amor, da já não mais existente Lucas Souza Banda, completou singelos 10 anos de idade.

Lucas Souza sempre foi um referencial de música nacional para mim desde quando me entendo por gente. Desde o seu primeiro álbum, Capturado, eu sempre soube que levaria essas canções com muito carinho pelo resto da minha vida. Ainda me encontro cantarolando “Estrela da Manhã” pelos meus dias atuais.

Cidade do Amor trouxe em sua obra completa um rock experimental cheio de identidade com vias indies bem alternativas. Um rock cristão contemporâneo muito bem produzido. Os irmãos Lucas e Lúcio (ou Silva, como preferirem) sempre foram talentosos. Não é a toa que esse é considerado o melhor álbum da carreira da banda, que contou com dois de estúdio e quatro ao vivos.

É triste ver que canções como “Perdido no Espaço”, “O Amor Dobra os Meus Joelhos” e “Eu Só Penso em Você” estejam apenas em um passado que guardo com muito importância em minhas lembranças. Seria interessante ter visto o LSB em uma apresentação.

Porém a mágica da música é exatamente essa. Inclusive parafraseio Jeremias: traz à memória aquilo que pode trazer esperança.

https://open.spotify.com/album/5A0h3VdMyLDgQOL4MOdgVQ

Sobre o Autor

John Perkins disse certo: O amor é a luta final.

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