Uma vez os chefes por aqui me disseram que eu poderia escrever o que der na telha, sem medo nenhum de seguir alguma regra específica de cunho de conteúdo. É um site que fala sobre músicas para todo o tipo de bom gosto, afinal. Uma telha musical. Um tecido de pano que envolve a nossa relação com a música. Ah, Vinte Vinte… O que reserva você pra gente?

Cada vez mais eu entendo que a música versus vida cristã não se comportam em uma linearidade. Podemos acompanhar todos os lançamentos sim. Podemos resenhar sobre todos os novos ep’s nacionais sim. Podemos transformar a nova canção do Preto no Branco em nosso novo xodó da liturgia musical de domingo sim. Mas não podemos dizer, em hipótese nenhuma, o que vai falar em nossos corações através dos nossos fones.

Fazia tempo que meus parágrafos não eram tão grandes.

Não há nenhum problema em seu ano ter começado com Mahmundi, Fábio Sampaio e Third Day na sua playlist, bandas/artistas que não lançaram algo novo. Não há nada de intrinsecamente errado em só ter escutado Los Hermanos, White Lies e Halsey, banda/artistas que, até que se prove o contrário, não deveriam ser citados aqui. E também é totalmente normal se você está com afinco acompanhando o novo single do Colony House ou a nova canção da Common Hymnal com a Emily Brimlow.

Ainda temos 300 e muitos dias pra escutar música, pra deixar Deus nos confortar através dos acordes, pra entender que felicidade, infelicidade, amargura, gratidão, mazelas, regozijo e tudo isso mais é cristianismo. Agora, qual canção vai te acompanhar em cada uma dessas fases? Isso não é resposta minha.

Isso eu vou deixar pro meu amigo, Vinte Vinte.