Tudo começou na infância com o pai que tocava violão e a mãe que tocava piano Ed e Scott viviam naquele ambiente muito musical da casa da família Cash.  Apesar de haver uma diferença de idade de onze anos entre eles, ambos já sonhavam em ser artistas e viver de música e quando Ed no início dos 20 anos e Scott entrando na adolescência decidiram embarcar profissionalmente como músicos em turnê, naquele período acompanhando o ministério da Young Life.

Quando cada um deles (Ed e Scott) se tornou pai, o sonho de ser artista foi deixado para segundo plano, Ed se dedicou aos bastidores e se tornou um compositor e produtor premiado, produzindo discos para artistas como Chris Tomlin, Crowder e Bethel Music e co-escrevendo músicas atemporais como “How Great Is Our God” também conhecida como “Quão Grande é o meu Deus” na versão de Soraya Morais, “Amen (Because He Lives)” Amem (porque Ele vive) na versão do Ministério Livres, “All My Hope” entre outros sucessos. Pelo mesmo motivo, alguns anos depois Scott decidiu sair das turnês para passar mais tempo com sua família, começou a trabalhar com Ed escrevendo e produzindo; juntos escreveram muitas músicas como “Whom Shall I Fear (God of Angel Armies)”. Embora não focassem mais em suas carreiras como artistas, os dois irmãos continuaram a liderar o culto e permanecendo envolvidos com o louvor nos acampamentos da Young Life.

Eles nunca imaginariam como, anos depois, Deus traria seus sonhos de artista na forma de uma banda familiar. Segundo Ed, muitos produtores são, de alguma forma, artistas de estúdio e que não foram descobertos ou não querem se expor, em outra ocasião Andrew disse que o “We the Kingdom” era um sonho que estava dentro de todos, mas era muito cru para trazê-lo à tona e que era muito bonito ver como Deus tece histórias, e não apenas isso, mas dá sonhos e desejos para a época apropriada.We the Kingdom

Composta pelos irmãos Ed Cash e Scott Cash, a filha de Ed, Franni e seu filho Martin e o querido amigo Andrew Bergthold, que eram músicos incríveis e apaixonados por compartilhar seus dons por meio de canções que contavam histórias.

O grupo se formou organicamente em um acampamento da Young Life na Geórgia. Scott pediu aos outros quatro para ajudá-lo a liderar o culto no acampamento, e eles se reuniram tarde da noite para escrever uma música, que eles presumiram ser para os campistas. Segundo Ed, eles estavam escrevendo uma música para aquelas crianças que falasse sobre a beleza do amor do Pai e o quanto Ele derrama isso sobre eles, mas que aquela mensagem era o Senhor dizendo a eles uma verdade que eles realmente precisavam ouvir.”

Cada um dos cinco membros do “We The Kingdom” foi para o acampamento, naquela situação cheio de dor, insegurança, incertezas e um sofrimento provocado pela descoberta de que o pai de Ed e Scott estava sofrendo de demência.

Quando eles voltaram para casa do acampamento, eles se sentaram ao redor da fogueira na casa de Ed e concordaram que o que quer que estivesse nascendo, eles estavam todos dentro e naquele momento todos começaram a dedicar tempo e energia em novas composições.

Naquele mesmo período Scott foi contratado como líder de louvor em uma igreja local em Nashville, e mais uma vez pediu a seus companheiros de banda “We The Kingdom” para se juntarem a ele e gradualmente, ao longo do ano seguinte, “We The Kingdom” forjou sua identidade artística – uma união de quatro décadas de diferentes de influencias que abrangia a adoração, rock, soul, country, folk e pop, fornecendo um fundo sonoro texturizado de vulnerabilidade humana e ao mesmo tempo com letras muito corajosas que falam sobre a força e o poder que a ação de Deus tem nas pessoas.

Em uma entrevista, questionada sobre o significado de “Dancing On The Waves”, Franni disse:

“Às vezes, as músicas parecem que caem do céu e você não teve nada a ver com aquilo, e essa música definitivamente parecia assim, que a luz se voltou para nossa vida de várias maneiras. Parecia que era a nossa história contada e cantada.”

Segundo Scott eles escrevem músicas sobre a simplicidade e realidade da vida. “Não há problema em cantar sobre nossa sujeira, e não há problema em ser honesto nas músicas. Acho que o quebrantamento em um ambiente corporativo leva a uma catarse maior à medida que louvamos a Deus e elevamos Seu nome.”

Assim como sua origem foi inesperada, a introdução musical de “We The Kingdom” foi nada menos que pouco ortodoxa. Em vez de entrar em estúdio para gravar seu material original, a banda decidiu celebrar ao vivo e no mesmo local onde tudo começou.

Para seu EP de estreia, “Live At The Wheelhouse”, “We The Kingdom” voltou para a Geórgia para onde tudo começou e registraram a adoração junto aos jovens do ensino médio em um acampamento Young Life que cantaram suas músicas a plenos pulmões. A gravação é tão sem filtro e autêntica quanto suas letras, e as vozes coletivas na sala dão vida às músicas de uma maneira tão viva, levando a banda de volta ao lugar onde as músicas foram concebidas.

Criar um EP ao vivo também foi uma chance de revelar a identidade e coração da banda – um coração enraizado na adoração. “Adoramos o som do povo de Deus cantando junto. Quanto mais eu tive o privilégio de estar envolvido com muitos outros discos de adoração, mais o som das pessoas cantando juntas é a coisa mais doce.” disse Ed.

Embora a música de “We The Kingdom” tenha sido originalmente destinada a ser cantada por estudantes, suas músicas confrontam questões universais que se estendem muito além da juventude.

“We the Kingdom” é uma banda marcante musicalmente e que não passa despercebida performaticamente pelos palcos, com sonoridade solida e de muito bom gosto, que carrega em sua formação um dos mais respeitados artistas da música cristã contemporânea, vale muito a pena conferir.

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