Uma mistura de Colbie Cailat com Adele. Talvez essa junção não faça muito sentido para você e não concordando comigo talvez você esteja até certo. É uma constatação minha que utiliza parâmetros bem distintos entre uma e outra. Mas dessa forma que enxergo, musicalmente falando, a Lauren Daigle.

Não vou me estender muito, pois se não traio a série “Um(a) breve…”, embora meu lado prolixo me impeça às vezes. Só que no último sábado, ao levantar e começar minha rotina matinal dos fins de semana, me peguei assistindo ao clipe (olha ele falando sobre clipes novamente) de “You Say”. Nada de mais, nada de inovador, soa até “mais um entre a multidão”, mas é uma música que vale muito a nossa atenção. Lembrando que esse é o primeiro single do álbum Look Up Child, projeto este com data de lançamento definida para 07 de Setembro desse ano.

A voz potente da Lauren, que por incrível que pareça eu já conhecia de um cover antigo de “Love Alone is Worth the Fight” e só não me lembrava, é um verdadeiro deleite. A canção em si traz uma reflexão interessante entre o contraste que existe entre a nossa visão e sentimentos de nós mesmos ante à soberania de Deus quanto a eles. E acreditar em promessas que tanto conhecemos em nosso raciocínio, “hey, você é amado, você é forte”, mas relutamos em nosso interior, é um exercício que, inconscientemente, estamos sempre dispostos a fazer.

Às vezes precisamos desse tipo de canção. Não para um ritual antropocêntrico, onde nos colocamos no centro e enchemos nossas igrejas de uma liturgia egoísta que fala apenas sobre nós e nossas mazelas (e como exigimos uma “cura” para elas).  Precisamos dessas músicas no nosso dia a dia, no nosso contexto de comunhão e fortalecimento mútuo já que bem sabemos que esse mundo é mau. E saber que existe um Deus que decide por fim amar a sua criação, mesmo em nossa latente maldade e, mesmo sem que tenhamos mérito algum pra isso, é uma velha verdade que vira boa nova a cada manhã.

E Ele diz em meio a Sua Palavra. E, às vezes, pode usar canções como essa:




 

 

 

Sobre o Autor

John Perkins disse certo: O amor é a luta final.

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