Escolhi “Dança”, adorando a canção, mesmo não sendo a que mais cantei até hoje. Contradigo o Masterpiece? Acho que não.

Até mesmo porque precisaremos sempre levar em consideração alguns fatores que saem do âmbito “gosto pessoal”. Já falamos isso por aqui e voltamos a reforçar essa tese. E falar de Lorena Chaves no Masterpiece exige isso.

Exige porque quando abordamos alguém como nossa mineira favorita, devemos esquecer completamente as regras de como fazer a música aos moldes de agradabilidade. Ela é o tipo de compositora e artista que, aprendeu ao meio do caminho, que música também fala sobre momentos, que música reflete a nossa alma, principalmente quando nós que a fazemos.

Quer uma diferença mais absurda e linda do que o seu primeiro e segundo álbum, que provavelmente externaram momentos muito diferentes de sua vida?! Não me espantaria se o seu terceiro futuro disco abordarem letras sobre Londres, imigração, transitoriedade e assim vai. (Aos que não sabem, a moça curte um sabático com o esposo na terra de São Patrício).

Por isso vou eleger “Dança”; música esta que não pertence a nenhum álbum, que tem a participação do ilustre Marcos Almeida e é a mais baixada da vez no Spotify, como a Masterpiece da Lauren Keys.




P.S: Coloquei as duas versões, porque eu gosto demais dessa primeira acústica.