Bolaremos uma enquete em nossa página do instagram para perguntarmos a você leitor, caso resenhar sobre o Aeroilis está se tornando cansativo. Eu, em minha reles linha de pensamento e contexto, acredito piamente que não. Aeroilis já teve oportunidade de aparecer por aqui em nossas matérias Please, Comeback or Come To e hoje estamos usurpando a tag TBT para comemorarmos.

Mas tudo bem, comemorar o quê, afinal?

Acho que minha missão no blog está mais para criar crises de meia idade do que noticiar/divulgar alguma coisa ultimamente. Fiz isso com Barlow Girl em uma postagem e todos se sentiram realmente longes da juventude. Vou continuar nessa empreitada. Hoje temos 15 anos do primeiro disco do Aeroilis lançado e você, assim como eu, já foi mais jovem um dia.

“Tempo”, “Em Suas Mãos”, “Sigo em Paz” e “Onde Encontrei Tudo” são de longe as minhas favoritas pra esse disco de quase uma hora de duração distribuídas por 13 faixas que abusavam de rock alternativo, pop rock e leves influências de rock britânico que estava muito em alta no início dos anos 2000.

Não teve outra. O primeiro disco seria considerado um deleite para os ouvidos e a crítica foi muito generosa em sua avaliação. Hoje é considerado um álbum cult no meio cristão e tem todo o meu respeito por isso.

Poderíamos até montar a expressão “Padrão Aeroilis” para definir o que esperamos do rock cristão nesses últimos anos. Aliás, isso é quase um trunfo, pois a banda catarinense conseguiu algo que só veio a se repetir anos depois com o Palavrantiga: a total falta de necessidade de ser rotulada como banda cristã e mostrar muito mais princípios e verdades em suas composições do que muitas que levantavam tal bandeira.

Por esses motivos mais contextuais e externos, não deixando os pessoais de cada um que teve a oportunidade de ter a banda em sua playlist sonora, que figuramos lembrar desse importante projeto que nesse mês de junho terá sua comemoração de debutante (péssima piada).

Não vejo a hora de falar sobre Nada Mais Além. Volta, Aeroilis.

Sobre o Autor

John Perkins disse certo: O amor é a luta final.

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