Agora é a vez dos destaques nacionais selecionados pelos nossos editores. Ano de bons lançamentos, retornos e novidades. Confira a lista e fique à vontade para compartilhar suas escolhas nos comentários:

Edmundo – Edmundo EP

Fazendo jus a máxima bíblica de que os últimos serão os primeiros, o projeto Edmundo apareceu para mim como o melhor trabalho nacional do ano. Fizemos um review aqui no site destacando a singularidade do lançamento ao unir letras pra lá de inteligentes com um som genuinamente brasileiro.

Paulo Nazareth – O Extraordinário em Nós

Oficializando sua jornada pós-Crombie, o querido Paulo carrega a essência da banda, mas a potencializa com seu talento único. O resultado foi um trabalho literalmente extraordinário, apesar de curto. Também comentamos esse lançamento aqui.

Kivitz – Em Nome do Vento

Parece que já faz mais tempo, mas primeiro álbum completo do Kivitz iniciou 2018 dando um tapa na cara da igreja. Provocador em um nível absurdo, parecia que era um prenúncio de um dos anos mais loucos da nossa história. Leia nossa crítica aqui.

Saulo Porto – Espaço

2018 também foi o ano que o nosso amigo Saulo Porto mergulhou fundo nas suas origens. Entregando um disco de longa digestão, Espaço é uma preciosidade que merece ser ouvido e compartilhado sempre. Confira sobre aqui.

Jeferson Pillar – Confissões

Até hoje me pergunto porque talentos como o Jeferson ainda não tem a notoriedade que merecem. Com um trabalho impecável, ele repete, com maestria, a dose de Lugar de Origem (2016). Letras honestas, voz suave e sonoridade cativante. Se você ainda não conferiu, vacila mais não e dê esse presente aos seus ouvidos.

Voltare – O Sol Já Vem

Com uma mistura de rock e batidas eletrônicas que muito me chamou a atenção em Novo (2014), os caras entregaram um excelente material este ano. Com letras que deixam cada vez mais explícita a fé deles, o trabalho é um deleite para quem procura um som nacional original.

Eles Dois – Maré Reversa

Depois de muitas expectativas e singles lançados, finalmente tivemos acesso ao segundo trabalho dos irmãos de Brasília. Literalmente indo na maré reversa do synthpop, o duo se abraçou mais com o rock alternativo resultando num disco mais maduro e letras marcantes. Orgulho!

O Bairro Novo – Azul

Que grata descoberta! Deus abençoe o Spotify por ter me apresentado o excelente trabalho dessa garotada. Com um folk cheio de sentimentos, Azul é uma ótima pedida para quem deseja ouvir um som tocante e repleto de significados. Saca a entrevista que fizemos aqui.

Gerson Borges – Sambaião

Dispensando qualquer tipo de comentário, o que o Gerson produz tem selo máximo de qualidade. Ainda mais esse disco, 100% brasileiro. Confira os vídeos dele no YouTube e aproveite essa belezura.

Ian Alone – Simples

A gente ainda não falou sobre ele aqui, mas merece entrar na lista dos melhores sons que ouvi este ano. Com um folk pop bem bacana, o Ian canta sobre vida, fé e relacionamentos de uma forma bem leve. Se não conhece, vale a pena de conferir.

Menção honrosa aos singles

Ele É – Talita Barreto
Miudinho – Rico Ayade
Guarda Teu Coração e Toda Lágrima É Igual – Luiz Arcanjo
Ex Nihilo Nihil Fit – Alegorica
E.V.T.B – Vysta
Canção de Lázaro – Gabriell Júnior
Todo Dia – Amanda Rodrigues
Corre, João, Corre – Palankin
Todo Joelho – Filipenses II – Cantoverbo

Scatolove – Lei de Muffin

Dei maior crédito por ser um projeto paralelo do cérebro da Supercombo. Paguei pra ver e gostei, o ID da banda matriz está ali, nas melodias, nas letras, na forma de criar, no DNA da coisa toda.

Pense –Realidade, Vida e Fé

Uma das maiores revelações do hardcore nacional dos últimos anos marcou presença esse ano com esse álbum muito bem produzido. Bateria rápida, músicas anti-refrão, letras falando de tudo quanto é coisa… Pense veio para ficar.

Gustavo Bertoni –Where Light Pours In

Scalene já era uma das minhas bandas “favoritas em observação” antes da fama instantânea dada pelo programa da Globo. Ouvir mais da voz do Bertoni foi uma experiência um tanto que agradável.

Prayer – Alpha

Tudo bem, eu sou o maior suspeito para falar que esse foi um grande álbum de 2018, mas não é porque eu toco na banda que eu também não posso gostar do álbum, certo? Modéstia à parte, cdzão de metalcore passando aí e você nem viu.

El Efecto –Memórias do Fogo

A irreverência de sempre, a criatividade de sempre, a inquietude de sempre, aquele momento em que você pausa a música, volta e presta atenção na letra de novo, é o El Efecto de sempre, uma das bandas nacionais mais subestimadas de todos os tempos.

Saulo Porto – Espaço

Nosso companheiro de estrada lançou um mega trabalho de rock progressivo em 2018 e seria um pecado não recapitular essa obra em minha lista, pois foi, de fato, um dos álbum que mais me deu trabalho no processo de degustação esse ano.

5 a Seco – Síntese

Mais um trabalho para ninguém botar defeito dos garotos do 5 a Seco, explorando cada vez mais sentidos e texturas. Síntese não saiu das minhas playlists de 2018.

Paulo Nazareth – O Extraordinário em Nós

Eu ainda tô meio órfão do Crombie, mas o Paulo Nazareth tá fazendo bem o papel de padastro. Pra ser bem sincero e sem querer ofender o Thalles, esse cara é meio que acima da média.


Palavrantiga – Toda Vez Que Você Me Vê

É só um single, eles disseram, eu sei, mas a gente fica meio balançado quando vê Palavrantiga de volta às atividades, né?!

Tuyo – Pra Curar

É uma parada meio louca, é triste pra caramba, te joga pra baixo mas é bom, como faz? Álbum pesado, moderninho, cheio das melodias que chegam arrepiar, aquelas harmonizações de primeira terça e quinta e bateu aquela saudades da Simonami. Segue o jogo.

Amen Jr. – Luz

Adoramos a pegada oitentista de músicas que poderiam tocar em Stranger Things, não é mesmo? A cada single, a banda brasiliense vem se consagrando no cenário nacional com maestria. “Luz” foi meu single favorito desse ano.

Paulo Nazareth – O Extraordinário em Nós

Minha canção predileta do novo, sucinto e sagaz trabalho do Paulinho. O tipo de música que celebra comunhão, para abraçar os amigos e fazer videos editados para colocar em cápsulas do tempo.

Os Arrais – Guerra

Transformar uma reflexão sobre a dualidade do homem, sobre o Jekyll existente em nós, é uma tarefa muito difícil que Os Arrais conseguiram com maestria. Deveria ser uma música de cabeceira para todo cristão.

Supercombo – Maremotos

Somos um geração de jovens ansiosos que lutam contra si mesmos e suas neuroses do século XXI a cada dia. Muito plausível uma banda de rock nacional abordar esse tema em seu cunho de composição. Maremotos, desde os acordes, é carimbada pelo selo Supercombo de qualidade.

Palavrantiga – Toda Vez que Você me Vê

A sociedade precisa aceitar que toda vez que eu falar sobre Palavrantiga, me gabarei de tê-los conhecido na época do Volume Um que completou dez anos em 2018, inclusive. O retorno com o novo single foi um alento para os órfãos desde 2013.

Ana Heloysa – O Caminho e o Guia

Cadê essa menina que não faz novas músicas? Brincadeiras à parte, Aninha trouxe um som bíblico e regionalismo tão bom, que meu patamar de avaliação subiu de nível ao ter conhecido esse single. Apareça em 2019, moça.

Eles Dois – Sonhos

Nossos amigos brasilienses de longa data nos trouxeram uma canção muito reflexiva com um clipe mais que bacana esse ano. “Sonhos” passeou muito pelo meu fone de ouvido esse ano. Vale lembrar que o duo de irmãos lançou o álbum Maré Reversa também em 2018.

Zimbra – Meia Vida

Me respeitem, pois sou da Baixada Santista e é muito honroso para mim colocar uma banda da minha região nessa listinha. Muitas vezes comparada como a nova Los Hermanos, houveram alguns singles lançados esse ano e “Meia Vida” foi meu favorito. Amo a sonoridade dos meus irmãos santistas.

Louvor IIR – Onde Tudo Faz Sentido

Normalmente eu sou a pessoa que indica, não a que recebe indicações. Resenhei isso sobre isso aqui. Mas amigos, quando eu recebo uma indicação ela é sempre muito boa, pois Onde Tudo Faz Sentido é um Hino (nos dois sentidos).

Os Navegantes – O Viajante

O indie folk brasileiro está bem representando com o pessoal da Os Viajantes. Logo teremos uma matéria apresentando eles a vocês, mas o EP do trio já está nos streamings e vale muito a pena uma checada já.

Estêvão Queiroga – É isso

Quase no finalzinho do ano, Estevão Queiroga compartilha “É isso”. Faixa maravilhosa que obviamente não poderia ficar de fora dos melhores esse ano. O cara que já é um querido aqui no AM, continua mandando muito bem no seu repertório.

Os Arrais – Como, então, viveremos?

Os irmãos André e Tiago Arrais continuam na saga de lançar EP’s reflexivos e maravilhosos. Destaco a faixa “Guerra” entre as melhores propostas lançadas nesse seguimento.

Daniela Araújo – Sonhadora

Após polêmicas, Daniela Araújo retorna com “Sonhadora”. Essa canção contém uma letra meio pessoal do qual retrata alguns questionamentos vividos por ela. Excelente compositora. A moça soube fazer uma canção bem trabalhada daquele jeito especial como sempre faz.

Melk Villar – Amanhecer (Live Session)

Esse ano Melk Villar veio com uma pegada mais congregacional cantando “Amanhecer”. Tocou bastante, principalmente nas rádios Adventistas do país. Realmente, a música é muito boa.

Paola Carla – Sonhos Perfeitos

Artista revelação fica com a cantora Paola Carla. Há certos momentos ela me faz lembrar a Jamily. Isso mesmo, aquela que ganhou o Raul Gil. No Entanto, já noto maturidade da artista em suas interpretações como na canção “O Céu está Perto”. Confesso que tenho preconceito com a gravadora MK. Porém, reconheço a capacidade deles em popularizar os seus artistas como poucas conseguem. Então, ainda vejo que esse nome Paola Carla vai pegar fácil nos próximos anos.

O Bairro Novo – Azul

Uma das grandes descobertas do ano (agradeço imensamente ao Baruque). Essa banda foi o destaque nacional nas minhas playlists e tenho certeza que quando você der play também vai querer compartilhar.

Os Arrais – Como, então, viveremos?

O que dizer mais sobre Os Arrais? “Como, então, viveremos?” fecha uma série EPs com o selo de qualidade dessa dupla e ainda conta com participação da Laura Souguellis.

Rodolfo Abrantes – O Dia Que Sera Para Sempre

Rodolfo Abrantes acústico? Sim. E deu muito certo. A qualidade lírica que já conhecemos aliada a um simples violão resultou num álbum que merece estar no Top 3.

Som do Reino – Som do Secreto Vol. 1

Esse álbum é simplesmente um combo dos principais nomes da nova geração de adoradores brasileiros: Alessandro Villas Boas, Brunão Morada, André Aquino e Tom Molinari.

Ton Molinari – Cristocêntrico

Um álbum com uma proposta que, eu particularmente, achei fantástica: relembrar o lugar de Cristo na música e em nossas vidas. Ele é o centro de todas as coisas.

Quais sua seleção nacional de 2018? Manda aí pra gente nos comentários!

Dá o play!

Sobre o Autor

Modernizar o passado é uma evolução musical.

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