Nossos editores escolheram os melhores acontecimentos internacionais na música cristã (ou não) de 2018. Esse é o momento de conferir aquele álbum subestimado, aquele single que passou despercebido ou mesmo a novidade que você nem sabia que já tinha chegado. Aprecie e compartilhe sem moderação e se quiser compartilhar sua lista com a gente, fique à vontade no espaço de comentários deste post.



GAWVI – Panorama

Até me surpreendi por ter um Hip Hop/Rap como meu destaque do ano. A questão é que o trabalho do Gawvi é muito bom, tanto que que tenho vontade de escrever sobre a trajetória dele. Sendo um artista do mundo, sua sonoridade mescla um pouco de tudo, fazendo-o bastante inovador. Se ainda não ouvi, vacila não. 

The New Respects – Before The Sun Goes Down

Depois de uma porrada de singles, finalmente lançaram um disco completo. Acredito que a magia do full album ficou um pouco comprometido com tantos lançamentos prévios, mas ainda assim merece entrar na lista dos melhores do ano. 

CASS – Not for Sale  

Um dos discos que mais ouvi este ano, Not For Sale traz um Hip Hop/Rap com forte influência do pop. Para mim, a CASS é uma das maiores e mais promissoras revelações do cenário. Disco de altíssima qualidade. 

TobyMac – The Elements

Com direito até a review aqui, TobyMac entregou, segundo a crítica, um dos melhores trabalhos da sua carreira. E eu também faço coro a isso. Repleto de faixas arretadas, The Elements é uma disco maduro e bastante consistente.

Liz Vice – Save Me

Finalmente conhecemos o segundo disco da Liz. Com uma responsabilidade absurda, Save Me chegou um pouco abaixo do esperado, mas ainda assim com pérolas musicais como Red Roses. Moderado, mas um excelente trabalho. 

Lauren Daigle – Look Up Child

Acho que a Lauren foi o nome do ano. Com um disco incrível e letras cheias de fé e sinceridade, a artista figurou nos principais programas gringos dos EUA fortalecendo a cena com criatividade e qualidade. 

Rivers & Robots – Discovery

Uma das mais talentosas bandas de worship da atualidade, a R&R nos presenteou com um álbum bem bacana, mesmo achando que não foi tão empático como os anteriores. Mas vale a pena favoritar!

Jordan Feliz – Future

Outro que não me cativou tanto quanto o anterior, mas mesmo assim acima da média, é o segundo trabalho do Jordan Feliz. Com um folk pop que faz jus ao seu sobrenome, ele também se posiciona entre os principais nomes da nova safra. 

Josh White & Josh Garrels – Josh White & Josh Garrels EP

Se individualmente eles já entregam trabalhos impecáveis, o que dirá juntos? O único defeito desse trabalho é ser apenas um EP. Podem repetir a dose que nós agradecemos. 

Narnia – We Still Believe: Made in Brazil

Único representante do metal na lista, o disco ao vivo da Narnia merece estar aqui porque ele representa um momento histórico para os fãs brasileiros e para o cenário mundial. Jamais esquecerei a realização do sonho de ver esses caras ao vivo e me encantar ainda mais com o talento, fé e humildade deles. Fizemos vários textos sobre a turnê aqui e aqui

Menção honrosa aos trabalhos:

  • Brooke Fraser – B Sides
  • Rend Collective – Good News 
  • Future of Forestry – Union
  • Eisley – I’m Only Dreaming…Of Days Long Past 
  • Author – IIFOIIC 
  • Tourniquet – Gazing at Medusa 
  • Mike Mains & The Branches – Breathing Underwater (single)
  • Allie Paige – Always Faithful (Single)
  • Copeland – Night Figures / On Your Worst Day e Cope (Singles)
  • Lovelite – Apocalypse Hymnal 
  • Tree Giants – Miracle Feels (single)
  • Fine China – Not Thrilled
  • Fleurie – Portals
  • ’68 – Two Parts Viper 
  • FF5 – El Compadre
  • Social Club Misfits – Into the Night
  • Virgin Black – Requiem Pianissimo

Underoath – Erase Me

Uma grande expectativa, uma frustração gigante com algumas questões de confissão e fé, palavrão nas letras pela primeira vez na história da banda, e um discão que merece ser conferido. Aquele Screamo/Metalcore do Underoath está de volta com uns detalhes que merecem atenção.

The Reign Of Kindo – Happy However After

Eu esperava um pouco mais do TROK mas mesmo assim ouvi pra caramba esse disco, nada de muito inovador, mas ainda sim com selo de excelência desses gênios da world music.

A Perfect Circle – Eat The Elephant

Cada vez mais tenho escutado artistas que muitas vezes são antagonistas em relação a minhas convicções, esse é o caso do Maynard que me chamou atenção inicialmente pelo seu incrível trabalho com a Tool e em paralelo com A Perfect Circle. As letras, quando não estão balsfemando, acabam te levando a pensar um pouco, refletir sobre a forma institucionalizada da nossa religião, nossa hipocrisia de cada dia e alguns tapinhas de luva.

Mae – Multisensory Aesthetic Experience

Banda boa quando fica um tempo sem lançar nada, quando lança a gente nem quer saber se é bom mesmo, já vai logo colocando na lista de fim de ano. A questão é que o MAE voltou com um baita álbum que ainda estou degustando, aqueles trabalhos que a gente mal conhece mas já recomenda pros amigos.

The Pineapple Thief – Dissolution

Conheci essa banda enquanto vasculhava bandas de rock progressivo parecidas com Porcupine Tree, e o resultado é que hoje em dia gosto mais deles. Um álbum muito coeso, complexo, cheio de camadas, um prato cheio para os amantes do estilo.

Tourniquet – Gazing At Medusa

Não é o melhor trabalho do Tourniquet, mas em um ano que não me chamou muita atenção na prateleira do Metal cristão, esse álbum se destacou com grande força em minha playlist.

Groundation – The Next Generation

Melhor banda de reggae que ta tendo por ai, mais um álbum com padrão de qualidade Groundation. Sem mais.

In Search Of Sun – Virgin Funk Mother

Banda estranha de nome esquisito com um álbum genial! Recomendação que quase passou despercebida nos stories do guitarrista Mateus Asato, fui atrás pelo nome do álbum, achei hilário e acertei em cheio. Uma caixa cheia de energia, guitarras bem tocadas, muito groove na batera e um vocal muito interessante. Vale apena passar pelos clipes deles.

P.O.D. – Circles

Muita gente não foi muito com a cara dele, outros estavam traumatizados com o The Awakening. Pra mim, foi um belíssimo retorno às origens, boas guitarras, a mesma pegada de sempre. Se tiver show estarei lá.

Thrice – Palms

Um dos álbuns mais esperados por mim em 2018 e vou te falar, não decepcionou. No quesito “rock alternativo de profundidade” esse aí foi o campeão do ano. Cheio de hits, baladas chicletes, timbres de guitarra super caprichados, construções melódicas bem pensadas, letras que incomodam e muito mais. Só lamento não ter ido na tour deles no Brasil esse ano, que venham mais oportunidades em 2019.

Menção honrosa aos trabalhos:

  • Lauren Daigle – Look Up Child
  • As I Lay Dying – My Own Grave (single)
  • Narnia – We Still Believe
  • Liz Vice – Save Me
  • Copeland – (os singles do próximo álbum que saíram em 2018)
  • ’68 – Two Parts Viper