Quando uma música consegue unir 3 irmãs em um mesmo ambiente para discutir/ouvir/falar/comentar sobre, algo de certo está acontecendo com a indicação. Foi isso que tive de relato quando, por costume, disse: “Encontrei essa tal de Emily Brimlow e acho que vocês deviam escutar”. Viciei três brasilienses e esse é o fim da contextualização.

Vamos à apresentação.

Canadense, mas que poderia se passar facilmente por uma californiana, Emily Brimlow que já fez ponta como Ranger Azul em Tempestade Ninja (brincadeira, alô Edu) tem se destacado no cenário soul/pop, com uma mistura quase infalível de R&B e um timbre vocal que gosta de brincar com o hip hop de vez em quando. Sai uma mistura interessante no fim, acredite piamente.

A jovem artista recém saída do forno no ano passado acredita que a música é uma linguagem universal e que você pode/deve utilizar como conexão com pessoas que você nunca tenha interagido na vida e mesmo assim estar habilitado para discorrer sobre seus medos, crenças, sonhos e o amor. Clichezão puro, mas que funciona.

Funciona porque conseguimos observar em Emily uma vontade muito grande de sair dos estereótipos musicais, mesmo estando dentro deles e usando artifícios que só o clichê estereotipado pode oferecer.

Como vemos no clipe de “Calling Me Home”, que passeia pela surf music e a artista nos entrega uma fotografia aos moldes garota praieira californiana e em “Spiritual War”, onde vemos um roteiro sobre um embate entre time branco e time preto, materializando de forma simples, mas nem por isso desinteressante, o que poderia ser uma guerra espiritual de verdade.

Acho que o soul pop é algo que pode nos entregar coisas interessantes daqui pra frente e eu anotaria o nome Emily Brimlow para uma conversa no futuro. Deu certo com Lauren Daigle, não foi?

Confira os clipes mencionados e tire suas próprias conclusões:

Sobre o Autor

John Perkins disse certo: O amor é a luta final.

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