Falar sobre pop contemporâneo nessas linhas abaixo é uma tarefa que consideramos no mínimo desafiadora. Um dos motivos mais aparentes é porque a música pop é cheia de nuances que já a classificam, às vezes corretamente, como música explicitamente feita para fins comerciais. E em outro viés, tem-se a famigerada tradição de consideramos a vertente pop como ruim.

Quando foi que isso começou mesmo?

Somos bem carentes de interpretação, mas isso não se deve ao fato da indústria apenas, mas em talvez sermos menos “exigentes” de ouvido e mais atentos ao conjunto esmiuçado de cada artista ou banda que leva a bandeira desse segmento.

É a famosa expressão modinha dos últimos meses: “Você pode até não gostar de Lady Gaga, mas não pode dizer que a mesma não tem talento”. Aliás, nunca vimos tantos fãs surgirem desde o lançamento de A Star is Born.

E com essa contextualizada maravilhosa e na maioria das vezes desnecessária, resenharemos aqui sobre o pop contemporâneo e nada conceitual do David Leonard.

Deixaremos a parte biográfica para o Pringles:

Nascido em Arkansas e residente no Tennessee, David Leonard toca, canta, escreve e grava música desde a faculdade quando ele e seus amigos formaram a banda Jackson Waters. Mais tarde, ele se apresentou com NEEDTOBREATHE antes de uma temporada de gravação como cara-metade da All Sons & Daughters, indicado ao prêmio GRAMMY.

Usando mídias de áudio e vídeo em um cenário de pop alternativo, o álbum The Wait conta a história de luta de Leonard através de mágoa, depressão, confusão e redenção com sua família e com Deus. No fundo, The Wait é uma história de peregrino, cheia de toda a alegria, medo e esperança esperados deste lado do céu. E, embora extraído da jornada de Leonard, os temas são universais.

Vale muito a pena conferir as faixas “Sings of Life”,”Come As You Are” e “I Will Wait”.

Embora não seja um álbum perfeito, The Wait é definitivamente digno de um exame atento e repete as audições. Não deixe o brilho pop das músicas te enganar, este é um álbum de um homem que tem, e está, lutando com o que ele sabe ser verdade, contra o que ele viveu. Ele mantém a bondade de Deus e os problemas da vida a luz e, finalmente, escolhe confiar no coração do Pai, mesmo na espera. É cru, vulnerável, honesto e autêntico. É um registro que nós recomendamos que você dê uma chance.

Sobre o Autor

John Perkins disse certo: O amor é a luta final.

Posts Relacionados