Sou conhecido como o contextualizador da turma. A pessoa que para contar um simples fato, precisa retroagir algumas constatações que poderiam ser facilmente não citadas. O maior prolixo que verás hoje. Inclusive, estou agora mesmo contando para um parceiro de trabalho que não pratico esportes porque me mudava muito de cidade quando pequeno; que por sua vez me impossibilitou de ingressar em qualquer clube e modalidade; que hoje o cenário é que não gosto de fazer as coisas sozinho e blá, blá, blá. (Eu me assusto como eu acabo gostando de um ponto e vírgula).

E hoje estou contextualizando a minha arte de contextualizar porque se não fizesse, não seria eu.

Estamos bem ativos no Instagram (aproveita e segue lá nesse link aqui) e inventamos uma tag por lá chamada “Bandas que sentimos falta”, às vezes “Artistas que sentimos falta”, que veio com o papel de sempre relembrar um pessoal que carimbou sua marca na música cristã. O intuito é provocar uma nostalgia ou simplesmente incentivar uma playlist Thrownback the Old Memories. É sempre bom, não é?

Hoje quero falar, ou firular como de costume, sobre o Above The Golden State que eu conheci lá por meados de 2010 em um site que, me perdoe a diretoria, não foi o AM. O nome dele? Sinceramente não lembro e também quero puxar um jabá porque, mesmo na época, o AM sempre foi mais completo. (Dicas de como conseguir um aumento em 5 passos, com Nathália Arcuri).

Com quase dois anos de lançamento de seu primeiro álbum, o rock alternativo típico da costa oeste que não inovava em praticamente em nada do que tínhamos para época, me convenceu. Tanto pela simplicidade das melodias, cunho compositor e pela sutil semelhança que podíamos observar com o Sanctus Real. Valia muito a pena escutar sem um ouvido crítico, que inclusive para uma banda de apenas três membros vinda do cenário underground, funcionava.

Não tenho propriedade para falar muitas coisas a respeito do trio, pois preciso confessar que fiquei pelo primeiro disco mesmo. Em 2010, o ano que conheci esse pessoal de Oregon, coincidiu com o lançamento do EP The Golden Rule que tinha “I Am Loved” como single principal. Porém, o self-title first album que contava com “Gaze Into Your Eyes” e “Sound OF Your Name” me conquistou e foi o suficiente para me causar o famoso loop eterno.

O Above The Golden State não ficou muito tempo em atividade. Lançou apenas mais um EP, mudou de nome para Nations, lançou mais um disco e fim. Não quero expor a biografia por aqui. Como disse anteriormente, queremos que você relembre e curta o som. E se você, por acaso do destino ou do clique, caiu de paraquedas aqui, eis uma oportunidade abaixo:




 

 

Sobre o Autor

John Perkins disse certo: O amor é a luta final.

Posts Relacionados