Antes de partir, neste (10) domingo, o cantor britânico, David Bowie, lançou o seu último disco, “Blackstar”, título emblemático que só foi fazer sentido após sua morte. Capa simples, fundo branco, com uma estrela escura: o “starman” anunciava seu fim. A canção que ganhou destaque se chama “Lazarus”: o Lázaro da ressurreição bíblica.
“E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (JO 11:4).
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca irá morrer. Crês tu isto? ” (JO 11: 25-26)
Há 18 meses, Bowie lutava bravamente contra um câncer no fígado. Ele sabia que seu tipo de câncer era incurável. Após esse diagnostico, o cantor preparou “Blackstar” como se fosse um presente de despedida aos fãs. “Lazarus” é acompanhado de um videoclipe, de tom frio, o cantor aparece no hospital de olhos vendados, lutando para se livrar da morte. No clipe, o cantor tenta escrever uma carta, mas não consegue. Com afeição agoniante, David Bowie finaliza o clipe entrando no guarda-roupa.
“Olha aqui, eu estou no céu, eu tenho cicatrizes que não podem ser vistos…. Você sabe, eu serei livre Só assim pássaro azul, agora, não é igual a mim? Oh eu estarei livre. Só assim pássaro azul, ooh eu estarei livre, não é assim, como eu? ” (Lazarus – David Bowie).
Confira o videoclipe:
https://vimeo.com/151069699