Segundo um dos nossos melhores amigos do ensino básico fundamental, o Aurélio, a palavra Classificar tem os seguintes significados: 1 Fazer a classificação de. 2 Pôr em ordem. 3 Atribuir valores a. – Gosto bastante da terceira definição e ela, talvez, é a que mais se encaixa na minha concepção “aurélica” do verbo anteriormente mencionado.

Desde quando me entendo por gente o ato de classificar sempre fez sentido para mim no intuito de padronizar e setorizar melhor tanto os gostos, quanto as preferências, quanto as prioridades. Sim, meus caros amigos, tenho 23 anos e tenho uma lista com as minhas bandas e cantores favoritos. Por ordem.

O Colony House, podemos dizer, é minha terceira banda favorita. Isso me pega realmente de surpresa, pois o tempo de estrada deles é curto demais. Mesmo contabilizando a época de que eles eram Caleb e quando aquele introspectivo EP “To The Ends of The World” foi lançado, quanto tempo temos? Acredito que entre cinco e seis anos no máximo. Comparando à outras bandas que costumavam ficar no meu topo, tenho que tirar o chapéu para esses tenessianos de Franklin.

Enfim, venho através deste e por meio deste trazer uma notícia não muito interessante. Pra você que estava com as expectativas aguçadas para o segundo disco que estrearia esse mês de setembro, inclusive me incluo nessa porcentagem, não deu outra: o lançamento não irá ocorrer e a próxima data que temos é para janeiro de 2017. Sem delongas, a própria banda postou em algumas redes sociais que o motivo não é lá muito misterioso. Simplesmente, o conjunto decidiu que precisaria de mais tempo para prosseguir com alguns detalhes, como a divulgação do próprio álbum, e acertar alguns pontos para lançá-lo da maneira certa. Lançar um disco com o mesmo nome de um Billboard Number One do Frank Sinatra deve exigir isso mesmo.

Mas vamos refletir: se essa tal espera que, se pelos meus cálculos de estagiário estiver certa, vamos enfrentar de quatro meses e meio até o lançamento, garantir músicas nos níveis de “You Know It” e “You and I”, nós temos um acordo. Posso ouvir o Juliano Son cantando ao fundo: “vai valer a pena, vai valer a pena mesmo…”.

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Como todos sabem, sou novo por aqui. E a quantidade pequena de postagem que compartilhei com vocês, pelo menos metade delas eu cito o Colony House só pra fazer uma brincadeira. Ou pra tentar mostrar que sou um pseudo culto em ascensão. Outra brincadeira (das ruins).

O trio que agora é quarteto com a adição do Parke Cottrell, aposta agora num rock meio vintage, mas sem perder aquela pegada do disco anterior que, ora soava alternativa, ora soava indie, ora soava new wave, ora soava como uma simples banda que apenas queria fazer música. Mesmo com apenas duas canções divulgadas, a expectativa se torna cada vez maior e esperançosa. Colony House já virou sinônimo de música boa e somos obrigados a concordar com essa afirmação.

Fiquei curioso com o nome de duas do tracklist até então original que se chamarão “Cannot Do This Alone” e “Where Your Father’s Been”. Já vi que vou imaginar inúmeras opções de abordagem e melodia de como serão essas músicas e provavelmente vou errar. Errei feio com “If the House Burns Down Tonight” do Switchfoot, apostando todas as fichas que seria “aquela” baladinha.

O próximo passo, além de esperar o lançamento oficial, é que alguma outra canção seja lançada de forma experimental e torço para que siga essa mesma pegada roadie que tem sido mostrada. “Nashville to San Francisco is a hell of drive, but don’t worry, The Lord is good when the road is wrong”.

Ah, tem clipes novos…







 

 

Sobre o Autor

John Perkins disse certo: O amor é a luta final.

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