Na obra “As Confissões”, Agostinho apresenta-se como o sujeito que descobre o fundamento subjetivo da certeza, não só como fundamento cognitivo, mas também como fundamento moral. Trata-se de uma obra-mestra nos aspectos literário, teológico e filosófico. Explora extensamente os estados interiores da mente humana e a relação mútua existente entre a graça e a liberdade, que são temas dominantes na história da filosofia e da teologia ocidentais.

Sérgio Ricardo Strefling

silvestre kuhlmann foto

Silvestre Kuhlmann

 

Dessa vez, quem vem dialogar com a literatura é Silvestre Kuhlmann (site oficial). Em sua música intitulada de “Confissões“, ele poetiza a já poética e reflexiva declaração de Agostinho de Hipona em sua obra “As Confissões”:

“Tu nos fizeste para ti mesmo, e os nossos corações não encontram a paz até que repousem em ti.”

Com uma música simples de andamento curto, com um violão “chorado” e uma melancolia peculiar, Silvestre faz de uma pequena frase uma bela canção, que pode ser encontrada no álbum “Dedo de Prosa” lançado em 2007.




Silvestre Kuhlmann – Confissões

Tu nos fizeste para Ti mesmo
E não encontraremos descanso
Enquanto
Não descansarmos em Ti.

A minha alma é estreita morada;
Vem alargá-la para que a habites
E me inebries
A ponto de esquecer-me de mim.

És meu amado e único bem
E não há maior castigo ao pecado,
Não há maior desventura
Que ficar distante de Ti.

Sobre o Autor

“A arte vence a monotonia das coisas assim como a esperança vence a monotonia dos dias.” ― G.K. Chesterton

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