O Bairro Novo – Azul (2018)

 

De São Paulo vem a grata surpresa da vez. Com os pés no folk, mas transitando por outros estilos, a banda O Bairro Novo dá início à sua jornada independente com Azul, lançado este ano.  Além da agradável sonoridade, outro destaque trazida pelo grupo é o seu singular lirismo. Com letras profundamente íntimas, as faixas do álbum de estreia criam, com grande facilidade, uma conexão emocional e espiritual com o ouvinte. Falando dos nossos dramas e dando voz ao próprio Deus, as canções trazem uma humanização da relação com o divino pouco visto nas bandas do cenário.

Tivemos o prazer de trocar uma ideias com o deceto numa entrevista que você pode conferir a seguir:

AM: Gustavo Barrinovo, Jonatas Floriano, Daniel Ferraz, Gabriel Diniz, Guilherme Garcia, Gregory Rocha, Jéter Miguel, Kelwin Domingues, Henrique Oliveira e Patrícia Reis. 10 pessoas em uma banda. Como é gerenciar tantas agendas e opiniões?

Gustavo: Isso só se tornou possível quando cada um olhou para o outro e enxergou abrigo. De certa forma uma família onde a presença de cada indivíduo se tornou extremamente importante, assim como o respeito às opiniões, prezando sempre o bem coletivo.

Jonatas: É bem complicado o quesito agenda, porém, o que mais desafia é a distância, o  que nos faz muitas vezes ensaiarmos cada um por si. A divergência de opiniões se resolve pelo fato de sermos uma família e sempre conseguimos nos resolver da forma que fique agradável pra todos.

Guilherme: Difícil, hein hahaha. Mas é estranhamente único. Todo mundo sempre nos pergunta isso, porque não faz sentido, né? Uma banda onde cada um mora num canto. Pode parecer piegas, mas acho que o amor resolve essas dificuldades. A gente se ama, cara. E é isso aí. Tudo flui.

AM: Vocês são do interior de São Paulo, confere? Como vocês enxergam os desafios de ser banda independente na capital das oportunidades?

Gustavo: Confere. Os desafios de uma banda independente em qualquer Estado são a renda e disseminação do trabalho, é a principal razão pra que grupos se desfaçam ou “vendam” suas ideologias pra alcançar um público maior. Com relação a nós, agradeço muito pela identidade construída, o foco nunca foi lucro ou se adequar à maioria, nós apenas temos uma mensagem a ser levada para quem quiser ouvir, tentamos fazer a nossa parte da melhor forma possível e deixamos o eco de nosso som com quem tem a visão maior do todo, no caso Deus…

Daniel Ferraz: Ser uma banda independente é um grande desafio. Trabalhar com tudo, com muito pouco. Foi um caminho bem árduo até aqui, mas a vantagem é fazer algo o mais puro e sincero e isso vale muito pra gente. Mas a gente não tem nenhuma pretensão de ser famoso, apenas de fazer um trabalho verdadeiro.

Guilherme: É um baita desafio. A internet facilita a visibilidade, mas aumenta as funções e meios em que você tem que se envolver. Antes a preocupação era criar uma agenda e bons contatos pra divulgar seu trabalho. Hoje tem 321 aplicativos e você tem que gerenciar todos… mas o foco é manter a essência e acho que isso talvez torne a gente até um pouco descuidado com essa divulgação toda. Mas pelo menos mantém a gente feliz com o trabalho.

 

AM: A raiz de vocês é o folk, mas os ramos despontam outros estilos como o samba. A adição de outras vertentes é reflexo da diversidade de membros?

Gustavo: Costumamos ressaltar nossas diferenças, porém, temos muito em comum quando se trata de apreciar música boa. A nossa raiz acredito que seja apenas essa musicalidade em si, sempre que tento definir o que fazemos me sinto livre a dizer que trilhamos diversos caminhos sem nomeá-los, tal possibilidade se dá mediante a apreciação em comum de diversos estilos de cada indivíduo.

Jônatas: Sim, cada um possui uma vertente e isso acaba resultando numa miscelânea de ritmos e influências, o que de fato é bom pra todos. A banda ser abrangente musicalmente é algo incrível, pois sempre estamos em constante aprendizado.

Daniel Ferraz: A diversidade agrega muito nas músicas. Fazemos meio que um folk alternativo, varia muito. Mas minha escola é o blues, e isso reflete muito nos riffs e arranjos. Minhas referências vão desde Chuck Berry, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, BB King, Erick King, basicamente isso, amo o blues de coração. A história do blues. Isso me ensinou muito porque eu vim do piano clássico. Acho que a banda reflete um pedacinho de cada um dos integrantes e isso é o mais legal de tudo.

Gabriel: Com toda a certeza, nossa música é somente o reflexo de nós mesmos, como costumo dizer: não nos escondemos atrás dela mas ela mostra quem somos, algo que em nossa concepção não possui definido estilos ou rótulos mas sim uma alma.

Guilherme: A gente sempre transita entre o folk, o indie, e mais um monte. Mas sinceramente, é muito difícil definir. Temos uma piada interna que define nosso estilo como “cold down”, porque as letras são “frias e tristes” hahaha. Mas no geral, a diferença de influências agrega muito. Aí você está fazendo um arranjo e o Gustavo quer um sintetizador que ouviu em “Friday I’m in love”, do “The cure”, e eu quero o contraste de “oitavas vocais” dos “Tribalistas”. E assim a música vai nascendo. Acho único. Me encontro no meio disso tudo.

Jéter: Sim, com certeza é reflexo disso. Porquê a gente curte estilos variados e queremos mesclar nossos gostos no trabalho, até pra alcançar diferentes públicos. Dando um pequeno spoiler, nosso próximo álbum provavelmente vai ter uma cara totalmente diferente de Azul e isso é reflexo justamente da diversidade de membros.

Kelwin: Com certeza, não só de membros mas também como forma de aceitação e experimentação de novos estilos.

Patricia: A diversidade é algo bacana, porque a gente tenta atingir diversos públicos.

 

AM: O lirismo de vocês é narrativo/poético, como se cada faixa contasse uma história. De quem é a inspiração e como se dá o processo criativo para letras tão instigantes?

Gustavo: As letras e melodias são feitas prezando a pessoalidade. Tal processo criativo se dá mediante situações, aprendizados ou inspirações momentâneas que de certa forma instigam o nosso interior a transmitir o que, falando, no dia a dia, seria julgado intransmissível por muitos.

Daniel Ferraz: A cabeça por trás das músicas é o Gustavo, mas a ideia do azul, foi fazer a trajetória humana, primeiro olhando pra nós mesmos como pessoas que passam por ela. Enxergando o pior de si e se encontrando no infinito azul, em Deus.




Gabriel: Creio que essa possa ser a chamada “raiz folk”, essa ideia de tratar as músicas com um lirismo literário, onde elas servem pra contar histórias. Creio que isso aconteça por causa de nossa visão de música, como algo que reflete nossas experiências e sentimentos, e o que melhor que uma história pra envolver alguém em um ambiente onde ela possa se enxergar ali dentro. Talvez seja um grande reflexo de um amor por livros que é visto pelos compositores.

Guilherme: A gente entende que a principal inspiração é sempre a vida de todos ao nosso redor. É uma composição baseada em empirismo. Mas a vida é assim né? Uma trajetória. E sinto muito do que compartilhamos uns com os outros, como família mesmo, sendo traduzido nas músicas. Somos irmãos daqueles ligam uns pros outros pra passar a madrugada conversando sobre um tema que incomoda ou faz bem. E assim a gente cresce junto.

 

AM: Ainda sobre as composições, faixas como “Coisas Belas” e “Cartão Postal” dão voz ao próprio Deus/Jesus. Não é tão comum ver canções com esse tipo de abordagem, o que motivou vocês a escrever assim?

Gustavo: Acredito que falamos muito de empatia terrena entre criatura e criatura, porém quando olhamos para o alto não encontramos tal atributo com relação ao Criador (há uma distância e consequente uma busca para recuperar isso). Estas canções apenas tentam elucidar a relação do homem com Deus à partir de uma tentativa de empatia com o Divino.

Daniel Ferraz: Sobre essas músicas, a gente tá muito acostumado a ter esse contato com um Deus feito à nossa maneira. E a gente cria caricaturas que não refletem a imagem de Deus. E quando a gente tenta instigar nosso pensamento a imaginar o que Deus falaria e não o que a gente quer ouvir, isso cria um contato mais próximo. São músicas que mexem muito comigo também.

Gabriel: Há um pensamento constante na mente humana de: “o que Deus acha/pensa sobre isso/aquilo?”. Normalmente essa voz que responde sempre é a nossa própria, assim como a imagem de Deus que moldamos costuma ser feita do barro com nossa imagem e semelhança. Mas ao tentar dar voz à Deus, que é um peso e responsabilidade sem medida, nosso parâmetro é a própia Palavra dEle e a experiência que temos pessoalmente com Ele ao enfrentar nossas alegrias e tristezas. Subjetivo? Sim, e não há como não ser nessa vida. Mas mesmo assim, o caráter de Deus está contido em cada ato dEle na história deste mundo e do nosso mundo interno.

Guilherme: Na verdade o ser humano vive dando voz a Deus. Mas a gente escuta muito dEle também. É simplesmente uma questão de contar em música o que Ele diz. Quando a gente tem encontros onde Ele nos dá segurança de que está no comando (que acredito ser a principal mensagem nessas duas músicas), aí é que saem esses versos. Pra que quando a gente cante/escute possa ouvir novamente esses lembretes “ainda existem coisas belas neste mundo que criei” ou “tente olhar para os meus olhos e então esquecer tudo o que o mundo tem para te oferecer”.

 

AM: O que vocês andam lendo no momento?

Gustavo: “Ver o Invisível” de Michel Henry e “Eutífron” que é um dos diálogos de Platão.

Jônatas: Não consigo me prender a um único livro, estou sempre lendo vários ao mesmo tempo. Isso é bom e ruim. No momento o que mais me ocupa o tempo de leitura são livros relacionados a faculdade e a Bíblia.

Daniel Ferraz: No momento me dedico a livros jurídicos e outros afins bem chatos kkkk. Estou lendo “Grandes Esperanças de Charles Dickens, “O Jesus que eu nunca conheci” do Philip Yancey e também tô lendo o “Patriarcas e Profetas” da Ellen G. White. O último que terminei foi o livro “100 dias na Terra” da Rúbia Albuquerque, que é nossa amiga e que inclusive tivemos a oportunidade de tocar no lançamento.

Gabriel: De Valter Hugo Mãe, “O Filho de Mil Homens” e, de Pablo Neruda, “Odes Elementares”.

Guilherme: O sol & a lua & os Rolling Stones, uma biografia da banda de Rich Cohen. “Eu costumava ser perfeito” do George Knight e um livro chamado “O livro da política”. Mas minha leitura diária é baseada nos briefings dos meus clientes hahaha.

Jéter: No momento eu estou lendo livros voltados para a distopia e a crítica social, como Admirável Mundo Novo de “Aldous Huxley”, “1984” de George Orwell e “A Metarmofose” de Franz Kafka.

Kelwin: Lendo…não muita coisa. Além de meus devocionais diários tenho lido livros e revistas de Arte.

 

AM: E ouvindo?

Gustavo: Ultimamente Tom Rosenthal, The Strokes, Justice e o novo álbum ao vivo do Caetano que tá bem bacana haha.

Jônatas: Eis outro dilema, pois escuto de tudo ao mesmo tempo desde MPB até Rock, passando por música clássica. Enfim, se posso deixar aqui uma recomendação seria a banda O Terno e o seu vocalista Tim Bernardes, que faz trabalhos incríveis.

Daniel Ferraz: O que eu tenho ouvido ultimamente é o novo álbum do Welshly Arms. Robert Johnson, clássico do data blues, rock clássico como AC/DC, Guns and Roses, Led Zeppelin. Kaleo é uma referência que gosto muito. Coldplay também.

Gabriel: Switchfoot, The Tallest Man on Earth, Os Arrais e Gabriel Iglesias.

Guilherme: estou viciado no Sambabook do Jorge Aragão, mas tenho escutado frequentemente uma playlist mesclada de Beatles e Rolling Stones. Aí intervalo com algumas playlists de indie e rock nacional. Mas a rotina é ir para o trabalho com “Construção” (Chico Buarque) e voltar ouvindo “Como, então, viveremos (Os Arrais)”.

Jéter: Escuto de tudo, mas no momento eu estou ouvindo músicas eletrônicas, MPB e pop rock.

Kelwin: Meu ouvir é um fluxo constante, sempre conhecendo coisas novas e voltando nas antigas, mas um estilo que nunca deixo de escutar é Trilhas Sonoras (Soundtracks) de filmes. Amo <3

 

 

AM: O nome da banda carrega consigo um significado de esperança. Falando sobre ela, como vocês, enquanto banda, estão vendo nosso país?

Gustavo: Acredito que sabemos muito sobre a aparência alheia e pouquíssimo sobre nós mesmos, falamos muito da corrupção, mas esquecemos de analisar os nossos atos, falamos muito da incompetência de outrem mas não entendemos o nosso papel… Esperançar está em tentar enxergar “o bairro novo”, a mudança e sondar o mais íntimo de si, buscando entender e cumprir a sua função em prol do coletivo, de modo que a utopia atual se torne a realidade futura.

Jônatas: Sei que já falei dele aqui, porém, o amor sim é algo que pode tornar novo qualquer bairro, cidade ou país. E nos resta esperança que o ser humano vá alcançá-lo, para poder ser capaz de administrar.

Daniel Ferraz: Fico triste de pensar em esperança e olhar em volta e não ver nada. Mas é algo que tem que ser mudado de dentro pra fora, de dentro do ser humano e não do congresso. A gente aprende a viver numa sociedade selvagem, onde acaba “precisando” pensar em si mesmo… basta uma grave pra que as pessoas se agridam por um litro de gasolina. E acho que esse senso de coletividade é o que falta para o Brasil.

O nome é uma alusão à peregrinação humana na Terra, que está baseada nos princípios cristãos que afirmam não ser o mundo (momento) em que vivemos, nosso verdadeiro lar. Mas sim, apenas uma passagem. Um trecho da viagem. Por isso o nome da banda reforça a esperança de nos mudarmos daqui para um novo lugar, um novo endereço, um “bairro novo”.

Gabriel: Não estou vendo. A grande questão pra mim é olhar em volta e pra nosso cenário político-econômico e não ver um país. O que consigo enxergar é uma miscelânea do âmago das naturezas humanas como protagonistas num teatro distópico, onde ganância, egoísmo, avareza, maldade, são escondidos por máscaras que estão por um fio de um tipo de altruísmo. Lobos vestidos de cordeiros. Isso é um reflexo nítido e sem nenhuma dúvida da desvalorização de um apresso de arte e da sensibilidade que vem dela, o sentimento de união humana, além da filosofia que nos força a pensar em questões de moral e motivos de ações que também vejo em grande défice. Assim como vários valores básicos que perdemos em algum lugar do caminho. Mas que não é tarde pra recuperarmos, parte da ideia do bairro novo é começar os valores do nosso novo lar aqui.

Guilherme: Temos uma visão de que um país desenvolvido é aquilo que encontramos na Europa, Estados Unidos, etc. Mas eu não gostaria de carregar um histórico semelhante ao deles, de opressão à outras nações pra conquistar tudo isso. E para quê? Para ter mais. Nunca para compartilhar mais. Garantir a paz de espírito e os direitos do outro é utópico demais pra que cada um repense seus próprios universos. É aí que entra a arte que fazemos, tentando provocar reflexão nos universos individuais, é neles que nasce a esperança sobre mudanças possíveis.

Jéter: Apesar de tudo, ainda vejo o Brasil como uma terra riquíssima culturalmente e cheio de pessoas incríveis. Nosso objetivo é usar a música pra tentar trazer um pouco de paz de forma individual para os brasileiros.

Kelwin: A esperança realmente está em falta quando falamos da situação atual do país, mas vejo que tudo isso é um processo pelo qual temos que passar mesmo, sendo que sempre é bom tentar melhorar. Mesmo que aos poucos, conseguiremos conviver melhor se também melhorarmos.

 

AM: “A arte tem o papel de provocar mudança social e pessoal no ser humano”. Como vocês avaliam o atual cenário musical cristão em relação a essa afirmação de vocês?

Gustavo: Arte e Cristianismo produzem efeitos semelhantes. Portanto, arte que não provoca (promove) mudança social e pessoal – não cumpre a função da arte. Cristianismo que não provoca (promove) mudança social e pessoal – não cumpre a função do Cristianismo.

Jônatas: A música cristã está se transformando, e isso é incrível, pois os artistas estão se atentando em fazer música não de cristãos para cristãos, mas sim, de cristãos para pessoas. E a utilização da arte em si através da música é essencial para provocar a mudança que almejamos no ser humano.

Daniel: Eu vejo a “indústria gospel” como um mercado feito pra vender. E acho triste, pois vemos artistas bons e sinceros sendo esquecidos. E, às vezes, até desistindo no meio do caminho. É muito difícil esse ver o que isso se tornou. Não que a gente seja digno de alguma coisa, mas nossos objetivos são sinceros e se isso puder transformar uma pessoa, vale a pena.

Gabriel: Complexo, creio ser a melhor palavra. Tudo que tenho a dizer que é numa época onde todos concordam que o simples é a base da genialidade o que é raso tem se escondido e se chamado de simples. Mas todo ele reflete também o cenário evangélico brasileiro.

Guilherme: um pensador chamado Raymond Williams, parte de estudos meus na época da faculdade, fala sobre uma coisa chamada “estrutura de sentimento” onde se absorvem os caminhos que a sociedade toma a partir do sentimento coletivo e, maravilhosamente, isso é percebido na arte. Observando o pluralismo do cenário artístico cristão, nota-se que é preciso considerar a diferença das pessoas, porque a recepção da arte é diferente em cada uma delas. A arte externa nossos sentimentos individuais e coletivos. E, a partir dessa expressão natural, ela provoca reflexão e mudança. Nosso processo de identidade é formado a partir do meio e do “outro” com o qual convivemos. Quando encontramos na arte pontos de identificação, as portas se abrem para a reflexão pessoal. Se o meio artístico cristão não prezar pela liberdade de expressão, não existe autenticidade e não cumpre o papel da arte de provocar a mudança e reflexão. Apenas mantém mais do mesmo – que cá entre nós, é vantajoso para as grandes instituições religiosas.

Jéter: A música cristã vem passando por uma evolução e quebra de paradigmas importante. Ela está tomando novos rumos, alcançando mais pessoas, incorporando vários estilos e gostos. Eu acho isso maravilhoso, mas ainda assim é perigoso, porque muita gente ultrapassa a linha da reverência e acaba dando um mal testemunho a respeito do “ser cristão”. Mas é importante que haja diversidade musical no meio.

Kelwin: O cenário atual é muito diversificado. Há muitas religiões, meios e finalidades para a produção musical, mas a boa arte com o bom intuito, mesmo que seja de massa ou com público direcionado pode ser o meio pelo qual pessoas chegam a mensagem de Deus, que é o que realmente queremos transmitir.

 

Valeu, O Bairro Novo. Desejamos muito sucesso na caminhada de vocês!

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AM Apresenta: o íntimo folk da O Bairro Novo
Originalidade80%
Capa90%
Letras90%
Refrão Chiclete70%
Chegou perto do céu70%
Melhores Faixas
  • Nova Chance
  • O Dia
  • Azul
Não gostei de
  • Melhor produção do disco
  • Pouco material audiovisual
80%Total
Avaliação do Público: (17 Votes)
80%

Sobre o Autor

Modernizar o passado é uma evolução musical.

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